Autora: Stephanie Perkins
Estrelinhas: infinitas. Ok, desculpe. ★★★★★ (5)
“Quanto mais você sabe quem você é e o que você quer, menos você deixa que as coisas te chateiem.”
Primeiramente, queria pedir desculpas aos meus amigos leitores porque esse livro nunca será emprestado! E eu sei que isso soa egoísta, mas é o meu livro preferido! Sério, o melhor dos melhores! Perfeito mesmo!
Hmm... Certo, a resenha.
Anna Oliphant é uma adolescente que tem uma ótima vida em Atlanta, com uma melhor amiga fantástica, um quase-namorado lindo, um irmãozinho adorável e cinemas lotados de filmes para que ela possa fazer críticas. Mas Anna tem que se despedir de tudo isso quando seu pai, um escritor de romances famosos, a manda para um internato em Paris.
Anna, porém, esquece-se rapidamente de toda a raiva que sente de seu pai por a ter mandado embora quando percebe que ele realmente fez isso. Quando ela se vê sozinha em seu dormitório, em um lugar estranho, com pessoas desconhecidas, e sem nem mesmo saber falar francês. Ela está perdida.
Para sua sorte, seu internato francês é para alunos americanos. Então, rapidamente, ela faz amizade com Meredith, Rashimi, Josh e claro, Étienne St. Clair, um americano que mora na França e tem sotaque britânico. E como se isso não fosse o bastante para a perfeição, ele é lindo. Haha.
“Em outras palavras, ele era exatamente aquilo que eu precisava. Eu não me esquecerei disso. E certamente não quero perder isso.”
Anna não sente a mínima vontade de sair de seu quarto, já que ela não conhece nenhum lugar daquela cidade e não fala francês o suficiente para uma noite sem passar vergonha. Mas St. Clair a tira do quarto e a leva para conhecer a Cidade Luz. E com o passar do tempo, eles se tornam melhores amigos. Bem melhores amigos. Até Anna começar a se apaixonar, e ele deixar de ser o popular St. Clair que todos adoram e se tornar Étienne dela.
Mas existe um grande e terrível problema: ele tem namorada.
“Há poucas coisas piores do que alimentar sentimentos por alguém que você não deveria”
Basicamente, Anna tem que lidar com o fato de estar em uma cidade desconhecida onde seu pai a deixara, de aprender a se comunicar com as pessoas no idioma correto, de provavelmente estar se apaixonando por seu melhor amigo que tem uma namorada. Ah, moleza.
Essa história me conquistou assim que terminei de ler o primeiro capítulo. Ou talvez antes disso, na sinopse ou até mesmo na capa (que é perfeita embora eu imagine a Anna de outro jeito). Talvez o que tenha me conquistado foi o quanto me identifiquei com Anna e seu talento de não-enxergo-o-que-está-na-minha-frente, ou o próprio Étienne e seu jeito de típico-garoto-que-só-existe-nos-livros, ou o cenário maravilhoso da cidade mais romântica do mundo que Stephanie descreveu de uma maneira a qual eu podia jurar que já conhecia.
Talvez tenha sido tudo isso. Mas o que importa é que me apaixonei completamente por Anna e o Beijo Francês, tanto que quando terminei de ler, simplesmente olhei para o livro e o abracei por alguns minutos.
E por culpa de Stephanie Perkins, agora terei que economizar para visitar Paris, a Cidade Luz, a cidade mais romântica do mundo, a cidade de Anna e Étienne.
"É possível que lar seja uma pessoa e não um lugar?"
Mandy
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