Título: Cidade das Cinzas
Autora: Cassandra Clare
Estrelinhas: ★★★★★ (5)
"A verdade é que eu amo Simon como eu deveria amar você, e eu gostaria que ele fosse meu irmão e você não, mas não posso fazer nada quanto a isso, nem você!"
Cidade das Cinzas é o segundo volume da série Os Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare. E vocês sabem o quanto amo essa série, né?
Cuidado com spoilers de Cidade dos Ossos!
Depois de descobrir que pertence a um mundo totalmente diferente, que o amor de sua vida é seu irmão, que seu pai quer matar todos os membros do Submundo, que sua mãe está em um coma profundo e que Luke, a quem Clary via como um pai, é um lobisomem; só o que Clary deseja é ter sua vida normal de volta.
Mas em Cidade das Cinzas, tudo acontece muito rápido. Com todo o sofrimento de estar apaixonada pelo próprio irmão, Clary decide dar uma chance para Simon e os dois começam a namorar. E eu não gosto dessa parte, porque pra mim, Clary e Simon não combinam em nada. E mesmo assim, Jace ainda não está pronto para desistir de Clary.
Entretanto, nesse livro eu aprendi a gostar mais do Simon porque ele deixa de ser aquele menino confuso que não faz a mínima ideia do que tá fazendo naquele mundo e que insiste em atrair a atenção de Clary. Mas agora, ele vai participar desse mundo diferente, e só não falo mais porque vou acabar soltando spoilers, hehe.
Os planos de Valentim começam a funcionar e nós conseguimos entender mais um pouco sobre os Instrumentos Mortais.
Jace está um pouco mais mal-humorado mas isso não me incomodou considerando tudo que acontece com ele em um livro só. E mesmo assim, o sarcasmo dele deixa qualquer momento mais divertido. Ele continua sendo meu personagem preferido.
Enfim, Cidade das Cinzas é um livro que não te deixa parar de ler, como se você não percebesse o tempo passar enquanto lê. Como hábito, Cassandra Clare jogou uma bomba no final que deixou todos desesperados pela continuação.
E essa capa, hein? Francamente, essa série é toda perfeita.
"Gostaria de conseguir odiá-la — disse ele. A voz era suave, a boca curvada em um meio sorriso despreocupado, os olhos doentes de tristeza. — Quero odiar. Tento odiar. Seria muito mais fácil se odiasse."
“Quando você realmente ama alguma coisa, nunca tente conservá-la do mesmo jeito para sempre. Precisa deixá-la livre para mudar.”
Mandy
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